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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Lydia e Julio no altar

É, Lydia e Julio casaram... E pensar que foi na festa de 15 anos da Lydia que eu mesma debutei como mestre de cerimônia. Na época, um roteiro feito por nós mesmas, tudo muito amador, mas preparado com muito carinho. Depois daquela festa, fui convidada para cerimoniar, mesmo informalmente, outros 15 anos (inclusive da Aline, irmã da Lydia, e da minha própria irmã), bodas etc.
A agora, anos depois, eu tive a honra de cerimoniar o casamento da Ly. Desde as primeiras conversas, dois anos atrás, eu tinha certeza que essa festa seria muito especial. Durante cada reunião, cada vez que saímos em busca de um fornecedor ou mesmo nas conversas por telefone, eu não pudia deixar de pensar: "Caramba, é o casamento da Lydia"....
Tenho esse hábito de misturar muita emoção ao meu trabalho e sei que alguns colegas classificariam isso como falta de profissionalismo. Ok. Opinião respeitada. Mas acontece não consigo planejar uma festa como se fosse uma cerimônia política, com foco no protocolo e na formalidade. As  noivas não sonham assim. Toda mulher (ou pelo menos a maioria delas) sonha em casar numa linda cerimônia, usando o vestido mais lindo que ela poderia imaginar.  E algo assim não dá pra executar sem boas doses de muita emoção. É por isso que sempre choro nos casamentos (sim, eu me emociono trabalhando).
E no caso da Ly, que conheço desde criança, não teve como segurar as lágrimas vendo-a entrar ao lado dos pais, (tão linda você estava, amiga!) e fazendo o Julio se acabar em lágrimas também. Muito úteis as tais lágrimas de alegria (que aliás, estavam lindas - parabéns Leó, indico demais pras próximas clientes, viu?).
Toda a festa teve esse clima misto de muita emoção e descontração. Convidados animados e até os profissionais ficaram encantados com a alegria contagiante dos noivos.
E vou ficando por aqui porque já me deu saudade daquele dia tão especial. Parabéns aos noivos!
E fiquem certos que eu peço a Deus que Ele abençoe o lar de vocês e me permita cerimoniar suas bodas de papel, prata, ouro etc... Amo vocês!



P.S.: quem quiser conferir como foi ou pra quem estava lá e quer rever, o casamento será tema do programa Noivos In Foco da TV União, no dia 14/08/2011, às 20h, com reprise dia 17/08. Assitam!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Iniciando...

Enfim, blog criado. Depois de tanto tempo lendo e pesquisando sobre festas, achei que era hora de escrever as minhas impressões sobre o mundo dos eventos. Não que eu tenha a pretensão de formar opiniões ou que eu detenha a verdade sobre como organizar uma festa. Longe disso!
O que quero, na verdade, é compartilhar como amo o que faço e como é ímpar ver as pessoas se divertindo e saber que parte daquela felicidade se deve a você. A tão sonhada festa de 15 anos, o momento mágico do casamento, a formatura com tanta alegria e também com tanta saudade. Toda festa é muito especial para quem é o dono da festa.
Aliás, olha que expressão mais sem sentido: o "dono" da festa. (Como boa cearense, não pude deixar de pensar - ihhhhhhhh, é o novo)! Não se faz uma festa para apenas uma pessoa. Não há celebração solitária. A palavra festa, em si já pressupõe um grupo de pessoas se divertindo. Mas o vejo muitas vezes é que noivos, aniversariantes, parentes e demais convidados deixam de se divertir para agradar o "dono" da festa. Os "donos" da festa a que me refiro podem ser pessoas que decidem montar um evento com a única finalidade de lembrar uma data e esquecem de fazer desse evento uma festa. Nesses eventos, a decoração pode estar impecável e a comida deliciosa, mas as pessoas não vêem a hora de tudo aquilo terminar e ir embora.
Isso diferencia uma festa de um evento. Em uma festa a gente ri, chora de emoção, saboreia a comida e compartilha a refeição com as pessoas. Numa festa de verdade a gente dança muito, sem se importar se os outros estão olhando. A gente dança mesmo sem sair da cadeira, porque o coração dança de alegria. Não se tira fotos por obrigação numa festa. Tira-se fotos porque queremos guardar aquele dia pra sempre na memória.
Essas coisas nem sempre acontecem num evento comum. Em um evento que não é festa, as pessoas levam as lembrancinhas pra casa, e é só isso que vai ficar de recordação: um enfeite na estante. Não ficarão lembranças do tipo que fazem a gente sorri sozinha ou se emocionar mesmo depois de muito tempo. Um evento que não é festa jamais vai gerar comentários do tipo: "Você lembra da festa de Fulano? Já fazem 15 anos! Até hoje me lembro das músicas que tocaram..."
Eu gosto de organizar eventos, mas o que realmente me apaixona é organizar festas. Por trás de toda a indústria de casamentos, 15 anos e afins, existe sonho, expectativa, emoção, vibração, alma. Foi por isso que decidi fazer um blog. Quero contagiar clientes, amigos e colegas de profissão com meu entusiasmo pelas festas e por tudo que elas representam. E que Deus me permita festejar a vida sempre. Que haja muita festa no seu dia!

"Mudaste o meu pranto em dança, a minha veste de lamento em veste de alegria" (Salmo 30:11).